[ CHARLIE, THE BEAGLE ] GETTING TO KNOW OTHER DOGS



Não sou uma pessoa muito sociável com quem não conheço. Ou melhor, o que eu quero dizer é que não sou daquelas pessoas que sorri para todo o lado onde passa e que faz conversa com quem não conhece. Isto porque sou tímida e apesar de durante estes anos ter combatido contra isso, há algumas coisas que não consegui mudar. 
Porém, desde que tenho o Charlie a coisa teve que mudar um bocadinho… pois ele mete conversa com toda a gente! Sejam cães que passam por nós, pequenos ou muito grandes, sejam pessoas, este cão é o cão mais simpático e mais friendly que eu já vi. Ele adora o mundo da rua e não tem medo de nada. Isto fez com que não passássemos despercebidos nos passeios. Já cumprimento o bairro todo e as pessoas que por lá passam.



E foi assim que reparei que ele estava super à vontade com os outros cães que achei que estava na hora de ficar a conhecer o meu labrador Bold que está em casa dos meus pais. O Bold é um dos cães mais mimados, que se acha o dono do pedaço e é muito bruto com as brincadeiras (parece um pequeno touro às vezes pois está muito gordinho…). Por isso a preocupação era mais que muita e a interação entre os dois tinha que correr tudo às mil maravilhas pois vão haver vezes que o Charlie vai ter que ficar nos meus pais e outras em que o Bold vai ter que ficar comigo.


Vi inúmeros vídeos do Cesar Millan sobre como apresentar os puppies aos mais velhos e ainda bem que o fiz. O método que utilizei foi: primeiro dei um passeio grande com o Charlie para ele se cansar. Em seguida fomo para casa dos meu pais e o Bold veio a correr para nós e com uma patinha desarmou o Charlie que se colocou logo em posição de submisso. O Bold ainda lhe rosnou umas quantas vezes para ver se o Charlie era uma ameaça e como o pequenino é um pacífico nem frente lhe fez e só se colocava de barriga para cima pronto para levar lambidelas. Passados uns 20 minutos a situação era esta: o Charlie explorava a casa, o Bold não lhe dava um metro para o admirar e sempre que havia hipótese dava imensas lambidelas ao Charlie.
Foi mesmo muito importante saber de antemão que o rosnar do Bold não era para fazer mal ao Charlie e que nós os humanos não podemos demonstrar medo ou protecção com os pequeninos, pois sentem muito as energias.
Desde então são super amigos. Todos os domingos vamos lá almoçar para correrem e brincarem. Aos poucos e poucos vamos deixando-os mais tempo juntos e mais uns mesinhos e vamos testar uma sleepover do Charlie. Vamos lá ver como corre hihih.
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